segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Desenhos na folha de areia.




Esfregou as mãos ao chegar à praia.

Estava frio, como as tardes do inicio de primavera costumam ser.


Olhou ao redor da areia, não viu nem ouviu nada a não ser o som das ondas q correram por todo o mar pra descansar na areia.

Partiu em andança. Foi descendo o barranco de areia fofa até chegar às margens do mar, e afundou os pés rumando em direção ao sol. Não tinha nada na cabeça, exceto ela.

Imaginava ela ali, de mãos dadas às suas, ouvindo mais uma vez o som do mar quebrando, como quisera demonstrar naquele dia do seu aniversario.


Não havia nada q lhe desse maior paz do q aquele instante, podia ver o sol se pondo ao oeste, podia sentir o vento terral acariciando as ondas de frente, podia ainda ouvir o som daquela voz quando fechava os olhos.

Sentou-se na areia perto de algumas gaivotas q corriam de um lado para o outro como se estivessem brincando, e ficou olhando o infinito. Um dia iria tão longe para buscá-la quanto aquele barco q se aproximou do horizonte.


Escreveu mais uma vez aquele nome na areia, riscou desenhos de uma casa, de algumas flores e de um casal sentado na beira do mar.

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Um comentário:

Manoela disse...

"como quisera demonstrar naquele dia do seu aniversario"

E ela queria muito ver, e passar esse dia com ele. Não só esse dia, mas todos os dias. O resto dos dias.