terça-feira, 29 de setembro de 2009

Primeiro e último?


O que teria sido de mim se tivesse sido feliz pra sempre com meu primeiro amor?


O q seria de mim sem os sofrimentos acumulados ao longo da vida, sem as frustrações q aprendi a colecionar, quando aprendi a colecionar também amores durante a escola, amores pelas vizinhas, amores pelas meninas q mantinham o sorriso no rosto pq era parte de seu oficio, não pq queriam dar isso a mim. Eu sempre me apaixonava muito fácil, viajava nos olhares desencontrados q eram trocados dentro dos ônibus, nas lojas, nas ruas. Platônico sempre foi meu segundo nome.


Meu primeiro amor seria meu único amor, minha única fonte de inspiração, meu único enredo para histórias q me cercariam durante toda a vida, a minha única referencia do q é amar ou sofrer, a única dona das minhas noites sozinho, arrependido no quarto, ou ainda esperando pelo arrependimento dela, a única a receber minhas ligações e sms pela madrugada, a sentir meu hálito de vinho no seu pescoço, na sua boca, na sua pele.


Seria minha única experiência, e meu mundo se resumiria a ela, e a lutar pelo seu coração todos os dias da minha vida.


Talvez eu até pudesse ser feliz desse jeito, acumularia menos sofrimento, menos frustrações diferentes, mas também, poucas possibilidades de conhecer todas as faces do meu coração.


Talvez tenha sido melhor mesmo eu ter a deixado brincando sozinha naquele parque da escolinha, deixando q toda a experiência dos meus sete anos de idade me permitissem esquecer de tudo na primeira hora que pegasse no sono, exceto daquela vontade incontrolável de segurar na mão dela e ficar sem entender nada...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Asas .

Fiquei olhando pra ponta dos cabelos tingidos de preto dela, e pensando como eu iria dizer q tava novamente pensando em mudança...


Minha avó não é muito favorável a minha mudança. Ela vem se queixando e demonstrando ultimamente q se sente um pouco só.

Minha família é uma família que tem o dialogo muito aberto, partindo já da minha avó. Minha avó aos 60 e tantos anos, se queixa da falta q o paquera dela vem fazendo a ela. Paquera é um tipo carinhoso q ela usa ao se referir ao namorado dos últimos 20 anos. Ela nunca gostou de usar termos como Marido. Talvez por ter se casado uma única vez, e não guardar nostalgia alguma desse casamento. Ela prefere se lembrar do paquera dela, e usar dessa palavra q soaria estranho na boca de um jovem dos tempos atuais, mas q soa quase como uma gíria moderna saindo da boca dela.


Tenho muito medo de deixar minha avó sozinha, neste tempo q voltei à convivência com ela, pude reparar como pode ser ruim sentir o tempo passar rápido pra algumas pessoas.


Queria q o tempo passasse muito mais rápido pra mim do q pra ela, queria chegar ainda aos 50 anos de vida ouvindo ela me chamar de filhotinho, tal qual uma grande mãe guarda seus filhos debaixo das grandes asas. Asas de anjo.


Não sei ainda de que forma direi a ela, minha vida vem gritando por mudanças. Queria q não fosse assim, queria ter as asas pequenas, mas minha avó mesmo me disse certa vez q as asas só tem valor se servirem pra te fazer voar. Ela q já voou tanto nessa vida sabe bem o q diz, mas fico num incerto dilema, se saio e uso as minhas, ou se continuo me protegendo nas dela.




sábado, 19 de setembro de 2009

Prometo.



ele. diz:

vamos ser aqueles casais q as pessoas quando vêem um sozinho , têm q perguntar do outro, pq ficou impossivel desassociar

*eu vou escrever teu nome na casca de uma arvore

*e vou assoprar no vidro do metrô pra escrever tambem

*eu vou cantar uma musica pra vc, sem vc estar perto pra ver

*eu vou correr pra casa, só pra ficar menos tempo longe de vc

*e vou te buscar no trabalho

*vou te levar um sonho no trabalho

ela diz:

*jura?

ele. diz:

*vc vai reclamar de mim, pq vai achar q quero te deixar gorda

*eu vou rir e vou te beijar

*e vou morder um pedaço do teu sonho

*juro

*vou escrever coisas q só eu entendo

ela diz:

*te amo muito mesmo

ele. diz:

*vou passar a madrugada inteira acordando de hora em hora, preocupado em levantar primeiro pra te levar o café na cama

eladiz:

*tenho certeza que meus problemas do dia a dia seriam menores se eu chegasse em casa e tivesse vc lá

ele diz:

*e vou buscar o jornal, e vou ouvir seus comentarios sobre economia

*vou ver um anuncio de propaganda e perguntar o q vc acha

*pq sua opinião é importante

*eu te amo demais

*vc é meu copo de leite quente nessa noite fria

*hahaha

*q brega isso

*haha

*sem vc fica impossivel, sem vc eu não posso nem ser eu mesmo...

sábado, 12 de setembro de 2009

Música do Dia


Postcards From Italy - Beirut

The times we had
Oh, when the wind would blow with rain and snow
Were not all bad
We put our feet just where they had, had to go
Never to go

The shattered soul
Following close but nearly twice as slow
In my good times
There were always golden rocks to throw
at those who admit defeat too late
Those were our times, those were our times

And I will love to see that day
That day is mine
When she will marry me outside with the willow trees
And play the songs we made
They made me so
And I would love to see that day
Her day was mine


http://www.youtube.com/watch?v=RjzVbXeD_8E&feature=related