terça-feira, 8 de junho de 2010

Deslizando meu sorriso no teu nome.


Estava sentado em frente a ela tentando imaginar teus suspiros.

No interior dos teus vestidos minha cobiça passeia, relaxa meus ombros em tuas pernas. Nossas imaginações constantes, confusas e deliciosas predominam o ambiente trancado com as roupas que jogamos à beira da porta, à meia luz interpretamos cada sinal emitido, e sua nuca molhada com meus beijos agora traz consigo a marca leve de uma mordida.
Abrimos a imensidão do céu, quando teu sapato pisou na minha bermuda, e minha camisa deslizou ao abismo abaixo da cama. Rendas e algodões enfeitando o ambiente perfumado com os toques palpados sem a preocupação da dor, e o prazer escancarado nos meus olhos serve de caminho para tuas vontades.
As paredes escondem-se de nós, estamos passeando em uma caixa invisível onde a paisagem passa rápido como num passeio veloz. Há um destino final neste caminho, mas meu torax pesando nas tuas costelas regam teu corpo com o suor que desliza quadril abaixo, onde os movimentos desatinados e embalados aos teus pedidos renega qualquer chegada breve ao fim disto.

Meus sinais indicam saudade, talvez seja essa a interpretação obtida no reflexo do espelho onde agora moram nossos nomes.

2 comentários:

Luanne de Cássia disse...

você transformou a situação em tom poema, e ela é digna mesma de um.

Lindo

Bruninha disse...

Gosteeeeeeeeei daqui!!

Tô add e seguindooooooooo

bjs