domingo, 28 de junho de 2009
O escafandro e a borboleta
"Hoje sinto que minha existência foi uma cadeia de pequenos erros. Mulheres que não fui capaz de amar, chances que não pude aproveitar, momentos de felicidade que deixei escapar. Uma corrida cujo resultado era conhecido de antemão mas no qual você não fracassava em apostar no vencedor. Estava cego ou surdo? Ou precisava de uma desgraça para que você veja sua verdadeira natureza?"
Jean Dominique Bauby - O escafandro e a Borboleta
O Escafandro e a Borboleta, um filme francês com essência humanística fantástica, retrata por seu protagonista Jean Dominique Bauby, vítima de um derrame, e que sofre com as sequelas totais da Síndrome de Encarceramento - doença que deixa o corpo totalmente paralisado. Este fica então internado num hospital contando com a ajuda de alguns médicos e sobretudo com a ajuda de uma enfermeira, que o auxilia a desenvolver uma forma de comunicação usando-se de movimentos no olho esquerdo -único orgão de qual Jean Dominique mantem o controle. A cada letra dita pela enfermeira , o protagonista pisca o olho uma vez para que seja esta a letra utilizada e duas vezes para ignora-la, constroem destas formas as palavras que irão fazer conteudo de um livro construido na sala do hospital e escritos por uma ajudante.Mais do que a descrição superficial acima, o filme desperta e decorre com emoções humanas fortissimas.
Mudar radicalmente a vida por conta de uma doença, traz realmente situações desagradáveis vistas de forma nua no filme. Porém, Toda a poesia e magnitude da história podem ser sentidas de forma limpa e delicada, sobre cortes de ângulos em primeira pessoa, e sensibilidade dos atores.
O filme traz em sua mensagem principalo fato de que seja o que vier a acontecer, sempre podemos usar o refugio confortavel de nossa imaginação. E esta nos levará a escrever com palavras e histórias duras sobre páginas de veludo.
Sinopse por mim mesmo.
To treinando, uma hora eu acerto e finalmente fica bom. Haha
=)
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