Eu sei, são muitos intervalos, divagações. Devagar. Sou assim, escrevo quase assim. Errando letras e sílabas entre as teclas que fogem desses dedos bêbados. Eles que já se embebedaram de outras coisas, passearam e se molharam em diversas fontes. Sabores. Formas.
Desinformam. De informar. Das nossas discussões as informações não podem ser trocadas. Dialogo? Não a intenção é outra. No âmbito da troca de palavras a vontade que prevalece é a do masoquismo. Querer se machucar, lançar-se em palavras que voam como canivetes na direção da pele.
_Isso, me diz essa verdade e me diz que eu pedi.
_É isso que você quer ouvir e o que quer ter. Só te entreguei.
Assim.
E o dialogo surge como nascente vindo matar a sede da saudade. É tão necessário quanto beber agua na manhã após a ressaca.
Soletro em goles o teu nome. E me curo.
Nos formatamos em diversas limpezas, renovações. Quase novos com novidades antigas. Porque nem mesmo a mais difícil das discussões vai apagar meu beijo dos teus olhos. Nem a mais severa das acusações vai tirar teus cabelos do meu peito em dias que já se foram, mas nunca passaram.
Somos assim. E é confuso pra quem não entende, eu sei.
Nos entendemos mesmos nos desentendimento. Porque seria fácil me desligar dos nossos problemas se a minha solução não morasse nos teus olhos.
Somos a forma que nós mesmos desenhamos. Nossa. Numa sintonia única.
Quase novos nas quase velhas saudades.
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